Desde o início das denúncias, apenas um servidor havia sido exonerado até a semana passada.
Na segunda-feira também será divulgado o resultado da Tomada de Contas Especiais (TCE) do convênio com a Associação Cultural de Pindoretama. Os resultados do TCE e da sindicância serão apresentados à imprensa pelo secretário Camilo Santana, na segunda-feira, às 15 horas, no 2º andar do prédio da Seplag, no Cambeba.
O caso foi descoberto inicialmente em Pindoretama, na Região Metropolitana de Fortaleza, mas já foi rastreado em pelo menos 47 municípios cearenses. Ao todo, 92 convênios estão sob suspeita. O rombo pode ultrapassar R$ 16 milhões, dinheiro que deveria ter sido usados para reduzir o drama dos moradores de 187 mil residencias que ainda não têm banheiros em suas casas.
A sindicância interna da Secretaria das Cidades foi aberta no dia 26 de julho. As irregularidades foram inicialmente detectadas em um convênio firmado com uma associação em Pindoretama (distante 50 km de Fortaleza) e em outros quatro municípios da Região Metropolitana.
Apesar disso, novas denúncias revelaram que as fraudes repetiram-se em mais de 90 convênios. O secretário da pasta, Camilo Santana, e dois ex-titulares – Joaquim Cartaxo e Jurandir Santiago, atual presidente do Banco do Nordeste – assinaram ou prorrogaram os convênios.
Pouco mais de um mês depois de vir a público o escândalo dos banheiros fantasmas, todos se perguntam aonde foram parar cerca R$16 milhões que teriam sido desviados do Fundo de Combate à Pobreza (Fecop) do governo do Estado.
Resta saber se além de punir servidores, a sindicância vai apontar o caminho do dinheiro desviado.




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