Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff (PT) lançou o programa "Crack, é Possível Vencer". São três os pontos que sustentam as ações: 1) Cuidado; 2) Autoridade; e 3) Prevenção. Até aí, nada de novo - a não ser a portentosa verba de R$ 4 bilhões anunciada para tocar as atividades.
Mas há um aspecto que merece atenção especial. É o encaminhamento ao Congresso Nacional, previsto para hoje, de projeto de lei que altera o Código de Processo Penal.
O objetivo é acelerar a destruição de entorpecentes apreendidos pelas polícias e dar agilidade aos leilões de bens usados pelo tráfico de drogas - coisa que acaba esbarrando aqui e acolá em certas "passeatas"
Iniciativa nenhuma contra as drogas poderá se sustentar sem o endurecimento das leis que punem traficantes.
Nesse campo, outra boa nova é a edição, pela presidente Dilma, de Medida Provisória que institui o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp).
Sem rigor, até o dinheiro aplicado em tratamento e prevenção corre o risco de ser gasto em vão.
Ação em números
Aliás, somam R$ 670,6 milhões os investimentos planejados pelo programa "Crack, é possível vencer" para que o Sistema Único de Saúde implemente mais 2.462 leitos voltados para a atenção a drogaditos, em enfermarias específicas.
Ação em números
Aliás, somam R$ 670,6 milhões os investimentos planejados pelo programa "Crack, é possível vencer" para que o Sistema Único de Saúde implemente mais 2.462 leitos voltados para a atenção a drogaditos, em enfermarias específicas.
No fim das contas, as medidas anunciadas - espera-se que sejam efetivadas - acaba sendo a admissão oficial de que a situação é mais do que grave.
É dramática
Fonte: Comunicado - Diário do Nordeste
Fonte: Comunicado - Diário do Nordeste
Nenhum comentário: